Deito-me
Num mar tranquilo
Num entardecer
Encarnado de uma pintura de Dali.
Salta à vista
Todo o surrealismo da cena
De um corpo disforme
Comido pelas ondas
De um mar negro
Esmagado por um universo
De estrelas cadentes
Num vazio profundo.
Num mar tranquilo
Num entardecer
Encarnado de uma pintura de Dali.
Salta à vista
Todo o surrealismo da cena
De um corpo disforme
Comido pelas ondas
De um mar negro
Esmagado por um universo
De estrelas cadentes
Num vazio profundo.
Bravo
E o vazio em que se encontra
esse disforme corpo
no profundo mar se perde
entre conchas e corais
e se tece de verdes algas
que lhe dão forma e cor
Nele se encontram,
o ser e o mar,
e nele se fundem.
Ianê Mello
Colaboradores: Bravo, Ianê Mello
3 comentários:
Boa noite meu querido.
Amei o seu poema,gostei muito pq é o tipo de poema q nos leva ao interesse de descobrir a sua essência.
Parabéns.
Muito obrigado pela sua visita.
beijos.
Bravo,
Lindo poema e pintura.
Parabéns.
Bjs.
Bravo ...
Bravíssimo !!
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