Ó magna corrente! Ó sublime ferro,
Que trava relações com minha carne!
Ó sangue abençoado, que a forjar
Me está a alma para este Novo Império!
Eu vos invoco! Vede quão sincero
E justo é o meu tormento, como arde
Em mim o Fogo (aceso, a crepitar)
De eras remotas, de hoje e dos Mistérios!
Império, ó divino Império, tábua
De Liçoens, muro redemptório, báculo
De fé, deixa-me preso a este rochedo!
Guarda-me ao Pensamento, à Voz! Guarda
Todas as Cores e todos os Sons!
Dize-me da Sorte, como um Oráculo!
RODRIGO DELLA SANTINA