O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




segunda-feira, 29 de março de 2010

Mar de lágrimas

Pintura de Bravo


Num mar
De lágrimas
Ergo o meu livro.
Num futuro distante
Na morte vindoura.
Palavras
Que se desfazem
Em cada grito
De uma alma
Que teima
Em ser eterna.

Bravo



vejo
o mar
sinto
o ar
aprisionarme
no seu encalço
retoma teu copo
degusta
e sorve
o líquido fedido
amarga o rancor
alivia a minha dor
onde já não
existe
amor


Mateus Luciano


Diálogo Poético - Colaboradores: Bravo, Mateus Luciano


5 comentários:

Sílvia disse...

A alma será sempre eterna.

Um beijo

Anônimo disse...

A alma é eterna,dura na mesma intensidade em q a condenamos por nossos atos.
Supostamente viaja na condição em q a conduzimos.
Beijo grande.

Anônimo disse...

vejo
o mar
sinto
o ar
aprisioname
no seu encalço
retoma teu copo
degusta
e sorve
o liquido fedido
amarga o rancor
alivia a minha dor
onde já não
existe
amor

Ianê Mello disse...

Bravo, parabéns pela linda pintura e poema.

Bjs

Ianê Mello disse...

Mateus,


já que você fez um diálogo poético com nosso amigo, tomei a liberdade de postar seu poema, tá?

Espero que seja o que você gostaria.

Beijos.

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