Vida esponjosa
manancial úmida
goteja sólida
selvagem natureza.
O lobo engole o homem
sentida angústia
digere aos gritos o que o sofrimento cala;
no vômito, encontro poucas certezas
quem sou diluiu-se no estômago ácido.
O radar avisa:
Limite de velocidade na próxima curva.
-Não posso! Preciso continuar fugindo...
Acabei de atropelar a criança que um dia fui.
O melhor de mim hoje morreu.
manancial úmida
goteja sólida
selvagem natureza.
O lobo engole o homem
sentida angústia
digere aos gritos o que o sofrimento cala;
no vômito, encontro poucas certezas
quem sou diluiu-se no estômago ácido.
O radar avisa:
Limite de velocidade na próxima curva.
-Não posso! Preciso continuar fugindo...
Acabei de atropelar a criança que um dia fui.
O melhor de mim hoje morreu.
Lou Albergaria
in O Cogumelo que Nasce na bosta da Vaca Profana
4 comentários:
Cheguei até aqui através da Zélia e gostei muito do espaço. Um grande bem-haja pela iniciativa de manterem a Poesia tal como ela deve estar: VIVA.
Tudo de bom,
Samuel Pimenta.
Obrigada, Samuel.
Se quiser participar, mande-me seu e.mail e me avise que farei seu cadastro.
Um abraço.
Parabéns, Lou!
Obrigada pela contribuição.
Bjs.
Muito obrigado pelo carinho da visita Braulio rs.
Poema triste meu amigo. O melhor da gente nunca morre, permanece para nos ajudar a suportar os nãos da vida.
Abraços carinhosos.
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