Pintura de Rene Magritte
(para Oswaldo Montenegro)
Como numa prece, a poesia
Entrou e disse baixinho, frases
Que misturadas à doce saudade
Dessas que deixam a gente afável
Banzo e cismado com céu de anil
Com mar febril e ofertas de amor
A poesia rende-se a folia e se esbanja
cantando versos ao som dos bandolins
e da doce e serena flauta
nas mãos de Madalena
E o olhar mareja em lágrimas
de uma emoção assim tão plena
A andorinha petisca em revoada
Repare como é belo, como brilha
O sol que namora a íris da menina
E a velha mangueira no quintal
A dar frutos no tempo exato da flor
Ah, se Deus aparecer sem avisar,
Vai mirar belezas de se deslumbrar
E ao anoitecer no vale encantado
ao pôr-de-sol num intenso dourado
admira-se o mistério do grande artista
que brinca com as palavras sem segredo
com graça e melodia fazendo festa
Da dama do sucesso, a louca Maria
De repente deu medo da viagem
Ir embora ficou intolerável
Lembra quando essa estrada
Era nova? Dela não aceitávamos
A intromissão. Mas para ela
Fomos levados, quer quiséssemos
Ou não. Em tudo a graça de partir.
Trovas em canções de amor e graça
numa lista de amigos que partiram
ou de uma bailarina desajeitada em sua dança
Nas asas do condor que voa longe
pra lá de Paranoá e pra cá de Brasília
tentamos encontrar Leo e Bia
Nessa estrada que é feita de amor.
Beto Palaio e Ianê Mello
6 comentários:
Maravilha, mo... Tudo combina com o Montenegro...
Simplesmente divino, maravilhoso
Um poema comgrande bagagem de amor
Tenhas uma terça feira regada de muita paz
Preciosa Maria
Ser feliz
É simplesmente ver teu sorriso gostoso
É sentir-se no paraiso estando ao teu lado
Ser feliz é te amar mesmo que seja em segredo.
Apenas te amar, amando.
Joe Luigi-
Feliz Semana...Beijos & Flores! M@ria
Sim, totalmente.
Acho que até ele gostaria...rsrs .
Grata,
preciosa presença.
Bjs.
Sim,
Maria,
boa semana para você também.
Beijos com flores.
Postar um comentário