O excesso de luz cega a vista.
O excesso de som ensurdece o ouvido.
Condimentos em demais estragam o gosto.
O ímpeto das paixões perturba o coração.
A cobiça do impossível destrói a ética.
Por isso, o sábio em sua alma
Determina a medida de cada coisa.
Todas as coisas visíveis lhe são apenas
Setas que apontam para o Invisível.
(Tao-Te King, Lao-Tsé)
sábado, 27 de novembro de 2010
MARCA DE VACINA
Precisamos tomar cuidado
Para não deixar que se perca
Todo frescor da primavera
A juventude disposta a ficar
Eternamente em evidência
Nos outdoors de nossa cidade
Novo tempo de esperanças
vida que se torna um mistério
a cada dia que se passa
um novo horizonte
Quiçá borbulhas do champanhe
façam renascer antigos sonhos
Champanhe para o dia de hoje
Mais um ano novo na folhinha
Ao correr dos dias e noites
Acontece sempre nos relógios
Dilatando o tempo lá de fora
Para o feitiço dos vinte anos
Festa, festa... tudo é alegria
sem responsabilidades, sem medos
só ousadia e um querer infindo
quando o querer é poder
e o poder é ilimitado
Voilá! Este poema é a brisa
Sensível ao saltar de asa-delta
Um poema feito de jeans
Que anda na chuva e no frio
No tempo que se joga fora
Para raiar na marca de vacina
Juventude que o tempo dilui
nos dias, meses, anos que se passam
No tempo que escorre das mãos
Ficam as lembranças
e por vezes a vontade
de revivê-la novamente
Beto Palaio e Ianê Mello
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2 comentários:
Busco lindas estrelas lá no céu,
No céu de manto escuro, sem luar,
E o firmamento, em calmo e suave véu,
Mostra miríades delas a brilhar
J.Udine
Feliz Domingo...Beijos meus! M@ria
Obrigada, Maria.
Boa semana.
Bjs.
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