O excesso de luz cega a vista.
O excesso de som ensurdece o ouvido.
Condimentos em demais estragam o gosto.
O ímpeto das paixões perturba o coração.
A cobiça do impossível destrói a ética.
Por isso, o sábio em sua alma
Determina a medida de cada coisa.
Todas as coisas visíveis lhe são apenas
Setas que apontam para o Invisível.
(Tao-Te King, Lao-Tsé)
sábado, 13 de novembro de 2010
Filosofando tempo, janela e café
Iniciando participação, ainda experimental. E experiência não é coisa que um outro dê. Ou que a gente compre. Vivência, é isso. Primavera desemboca no verão, as árvores dizem. Jesus passou por aqui, diz a oliveira. Vi um homem chorando numa canoa lá atrás, diz o rio. O rio é a terceira margem, afinal de contas. O tempo se abre, janela antiga, e através dela configuramos o que já sabemos da manhã que se debruça. À tarde, quando fechamos o mundo lá fora, a lembrança do dia ainda corre nas veias, ainda azul. O silêncio é só um hiato entre as palavras. Negro é intermédio das cores. Acende a lâmpada, Zuleica. Senta aqui, toma café e vamos conversar.
Jane Chiesse
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4 comentários:
Beleza, Bwana Jane...
Adorei, Jane, sua primeira participação por aqui.
Volte mais,
Beijinhos.
Jane: Lindo texto adorei. Bom fim de semana.
Beijos
Santa Cruz
Obrigada aos amigos que gostaram do texto. Voltarei mais vezes!
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