Minhas mãos têm o cheiro do pecado que eu inventei,
porém ainda não pequei..
O cheiro insano e profano, de um pecado mundano.
Meus olhos têm a cor do veneno que criei,
porém ainda não envenenei…
Não gritei, não alimentei, não puxei, não pulei.
Nada fiz eu!
Apenas cheguei: Anuí e, silente, admirei!
Samuel Vigiano
10 comentários:
Samuel,
que bela participação. Gostei muito .
Belo e sensível poema.
Beijos.
Querida Inaê,
Obrigado. Fico feliz que tenhas gostado...
Beijão
O pecado está na intenção ("que eu inventei; que criei"); porém o poeta, ao final se redime:"Nada fiz eu". Esse é o veneno:anuir com as perigosas intenções.
Boa pintura. De quem é?
Parabéns, Samuel, pelo poema: um "pecado", se me entende.
Grande abraço,
Samuel,
Belíssimo poema.
De extrema sensibilidade...
Andreia
Pois é Marcelino, "anuir com as perigosas intenções"... Veneno letal.
Abs
Rodrigo,
Eu acho que a pintura se chama "Hands" de Shannon Obrien (não tenho certeza e também não sei quem é a artista)
Entendo sim, obrigado...
Abs
Andrea,
Fico feliz que tenha gostado...
As vezes, "viajo" bastante em meus pensamentos e o resultado é, sempre, interessante...
Beijos
O excesso de luz cega a vista.
VERDADE!!!
QUE LINDO!!!
A imagem__1 é SÁBIA!!!!
bjsssssssssss
BOMMMMMMMMMMMM
DIAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!
Eu também carrego em minhas mãos o cheiro de 'um pecado que ainda não pequei'... Um pecado que carrego pra lá e pra cá, como quem espera a hora certa de usar ¬¬
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