O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




terça-feira, 26 de outubro de 2010

HUMANO IV



E eu me enrodilho
em pernas
em braços
e amores
Me perco em sonhos,
visões, carícias
E me trasporto
ao sublime
num ato de amor
Enveredo por caminhos
escondidos...
por jardins florescentes
e céu de anil
Em nuvens de algodão
me deito
extasiada e completa
Mulher que sou
Em meus olhos
rebrilham os seus
em arco-íris
de paixão
em pura luz
Minha boca
que se cala
num doce beijo
de mel e hortelã
Sou sua
e cada vez mais
sou minha
Em você
me reencontro
Inteira, intensa, verdadeira.


Ianê Mello

2 comentários:

Beto Palaio disse...

Sentimento consagrado ao mais que perfeito em nós. Um poema que me faz reviver e sonhar por mais momentos assim. Te adoro!

Ianê Mello disse...

Sim, querido.
Nossos momentos.
Te adoro.
Bj.

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