E eu transmuto a dor
num espasmo
Da sombra faz-se a luz
O corpo a gemer prazeres
Amarras soltas
aberta a prisão
Prisioneiro corpo
fragmentado pelos anos
pelos amores vãos
A alma flutua leve
no corpo liquefeito
Suores e fluidos
num rio caudaloso
prazeres de amar
cantares do amor
Num dedilhar de toques
sutis e intensos
Em sussurros inaudíveis
em gritos de gozo
ressurge a mulher
Alva e pura
como a água
que em seu corpo brota
Fonte fecunda
multifacetada...
em virgens escondida
Esplendor de anunciação.
Ianê Mello
Eis aqui o corpo liberto
Joaquim Vale Cruz
Eis aqui o corpo liberto
de todo o pudor
de toda a maldade
em nudez perfeita
mas que não enjeita
...servir para amar...
Um corpo tão belo
que faz o apelo
a pureza plena
tão linda e serena
que encanta e seduz
e que emite a luz
do farol do amor
em que o pescador
se confunde e enleia
ao ver tal sereia
que enfim, o seduz...
de toda a maldade
em nudez perfeita
mas que não enjeita
...servir para amar...
Um corpo tão belo
que faz o apelo
a pureza plena
tão linda e serena
que encanta e seduz
e que emite a luz
do farol do amor
em que o pescador
se confunde e enleia
ao ver tal sereia
que enfim, o seduz...
Joaquim Vale Cruz
4 comentários:
Gostei muito deste texto. Um bom final de semana pra você.
A beleza do corpo humano dá aso a uma fonte inesgotável de palavras que se transformam em poemas divinais, o exemplo está nestes teus ultimos poemas sobre o Humano. Parabéns
Desculpa se não comento mais vezes mas também tenho a vertente da pintura a qual me preenche a maior parte do tempo mas leio tudo o que escreves.
Beijos
Obrigada, Paulo, pela presença.
Bom final de semana. bjs.
Amigo Bravo, entendo perfeitamente, não se preocupe. Também me falta tempo.
Gostaria de visitá-lo mais também.
Obrigada pela presença.
Grande bj.
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