Quando a alma canta
a espera se faz desnecessária
no compasso da valsa
o corpo dança docemente
Uma sensação de corpo inerte
solto no ir e vir das marés
de uma calma impossível
que nos leva ao amor em paz
Nessa paz que eleva a alma
e nos remete à sonhos infindos
eternizando o amor terreno
em espiritualidade sublime
Adentramos os Nove Caminhos
Suspiramos em fontes altivas
Apenas nos deixamos levar
Pelo amor em doação ilimitada
Na água de fonte fecunda
mergulhamos nosso doce sonho
o Nirvana juntos alcançamos
quando corpos em completo abandono
Beijos de anjos ao luar
Uma cantilena de marés
Meu corpo nas bençãos
De seu corpo em devoção
No deleite do amor
a paz que se desvela
ouvimos sinos angelicais
sopros divinos ancestrais
Lugar de peregrinação sagrada
onde nossas almas se tocam
bebemos do cálice consentido
Santo Graal de nossos sonhos
Nossos corpos num enlace
Fluídos, fluídicos ... entregues
Somos um e somos unos
Nesse Universo Paralelo
Ianê Mello e Beto Palaio
9 comentários:
"...eternizando o amor terreno
em espiritualidade sublime"...
Olá,
Lindo o seu poema de amor!!!
Abraços fraternos
Obrigada Orvalho deo Céu.
Seja bem vinda.
Bjs de Luz.
Texto bonito! gostei muito!!!!!
Obrigada, Paulo
Um abrço.
Lindo poema de amor...Um versejar repleto de sentimentos.
Bjos achocolatados
Querida, escreves docemenete...
Estarei seguindo seu blog, segue o meu?
Grande abraço.
Sandra,
fico feliz, querida, que tenha lhe agradado.
Retribuo os beijos.
Priscilla,
obrigada por seguir-me.
Estou indo conhecê-lo e claro que a seguirei, querida.
Beijos.
Que dueto maravilhoso Ianê, a poesia agradece.
Parabéns aos dois.
Bj.
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