O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




sábado, 18 de setembro de 2010

SONETO DO PERDÃO


Tua recusa açoita minha fé;
Dá-me o perdão de que necessito
Longe de ti, o abismo fito
A loucura embriaga-me até!

Sonho teu riso que encantado é
E revelado ao infinito
Vejo-me em pranto aos seus pés
Condoído lamento aflito.

Vou à busca de minh'alma perdida
Sou a sombra ora mutilada
Sem a sua mão não vislumbro paz!

Quero tanto a carícia alada
E todo deslumbramento que traz
A canção de amor tão comovida.


Lou Albergaria

Dedico o meu primeiro soneto ao grande Mestre Machado de Carlos, meu amigo e fonte de grande inspiração.


Tela: Adolfo Payés

5 comentários:

poetik disse...

Belissimo soneto o teu...

...mesmo sem perdão...

kiss

Conde Vlad disse...

Lindo soneto.

E linda, se fizer um soneto para mim, prefiro que poste em um de seus Blogs, pois eu odeio esse conceito de blogagem coletiva.

E não me elogia demais não, que eu acabo acreditando Ok? rsrs...

Beijão Linda.
Conde.

JB disse...

Estou de regresso:)!

"Quero tanto a carícia alada
E todo deslumbramento que traz"

Lindíssimo!!!Parabéns!

Beijinho

Ianê Mello disse...

Belo soneto, Lou!

Parabéns!

Nosso amigo Macahdo de Carlos realmente é um mestre.

Bjs.

Sol disse...

lindo soneto..

bjs.Sol

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