O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




quinta-feira, 16 de setembro de 2010

MEU NEGRO PÁSSARO


Tantos caminhos me Bebem
Me tragam
Despenco até teu céu
Embriago
Meu Negro Pássaro
cubra-me com tuas Asas
Ensina-me a voar!
Desvela o sentimento
no horizonte
tão longe, tão perto
nessa linha tênue, fugaz
sem Vela
em que o Céu beija o Mar.
Traga-me tua Paz
meus Lábios o esperam
Não me deixe Morrer
sem que antes possa te Amar.

Lou Albergaria


Foto: Olhares.com

5 comentários:

Manuel disse...

Gostei muito, mas mesmo muito, deste seu poema.
Lindo, singelo mas de grande inspiração.

Marta Vinhais disse...

Negra a noite e amar é apenas sentir....
Revelar na pele a doçura da alma...
e deixar que o mar rasge o negrume da noite, bramindo...
Abrir, então os braços e voar de encontro a ti....

Beijos e abraços
Marta

Jairo Cerqueira disse...

Lu, você trouxe um texto diametralmente oposto a 'O sombrero' e com uma estética similar. Só você, e sua imprevisível veia poética.
Um beijo!

Sol disse...

depois do amor, a vida que há na morte, se faz eterna!!
lindo!!

bjs.Sol

gatinhafofa disse...

Quem me dera a mim aprender a voar e de vez em quando viajar para fora de minha aldeia bastante parada. Mil beijinhos querida!!

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