Nesta pedra em que me deito
e derramo a solidão
Faz-se dela meu leito
de um viver sem razão
Senti uma mão
era o grito de alguém...
Senti uma mão
vazia... Sem impressão
Segurei-a e apertei-a contra meu peito
O que faz a solidão?...
Mão fria e indelével
se quedou ao chão
Senti um olhar
era toque quente...
Senti um olhar
qual fogueira empedrada, jazente...
Olhar de pedra
com um brilho fugaz
onde tudo encerra
e a vida jaz
Senti o olfacto
de lágrimas caídas na terra...
Senti o olfacto
do óleo que escorre
da nossa guerra...
Essa guerra que encerra
qualquer tipo de bem querer
Insana e profana
Ergue mitos
Destrói humanos
Nela, mesmo assim
por uma vez
senti que era eu
entre os vultos ao longe...
Senti que era eu
teu timbre
anestesiado no horizonte
Ianê mello/jc patrão
10 comentários:
Linda poesia , lindo blog !
Parabéns , adorei ...
BjO.
Pedra peito pondes onde quer, mas não se cogita que derreta pronde queira... ;)
Muito bonito, amiga Ianê!
Como sempre...
Abraço e beijinhos...
Muito bonito, amiga Ianê!
Como sempre...
Abraço e beijinhos...
Abraço
Um abraço, um afago, um carinho
Um pouco de afeto
Para acalmar a solidão de alguém
Olhe à sua volta!
Poderá estar em sua frente alguém
Que não entenderá muitas vezes
Suas palavras
Mas com certeza entenderá
E retribuirá com um sorriso
A força de um abraço amigo.
J Araújo
Bj
lindo texto, bela imagem***
Beijos grandes, ótimo domingo
Agradecemos à todos pela visita e carinho.
Grande bj.
como sempre..perfeito.
saudade..
bjs.Sol
Obrigada, Sol.
Apareça sempre.
:))
Bjs
Postar um comentário