Ando pelo mundo há vinte e sete anos e inda não sei me despedir da dor.
Sinto meu peito se apertar modestamente ante a vanglória humana, esse martelo de verdade, essa razão primária da convivência. E isso por achar, com seu pedaço de alma, que o mundo em nada se parece com Florença...
Ele deseja a paz, a larga condição de estar na vida sem se cansar.
Ledo engano. A minha alma, a nossa essência, odeia o trânsito, a igualdade das condições; anela o espaço, o vão que faz o homem ser seu único motivo de existir e onde a utopia é a nova maneira de realidade.
RODRIGO DELLA SANTINA
6 comentários:
Lindo Rodrigo, embora triste.
"E isso por achar, com seu pedaço de alma, que o mundo em nada se parece com Florença...
Ele deseja a paz, a larga condição de estar na vida sem se cansar."
Parabéns!
embora triste, eu concordo com vc..
bjs.Sol
E quando tenta a minha alma relaxar
Insuportável se torna minha agonia
Apavorado saio da minha utopia
e logo volto ao sacrifício de viver.
Aceito leis, conceitos prontos e verdades...
As quais sequer dialogaram com a razão.
Mas tudo cansa, tudo um dia aborrece
Então preparo o meu ser pra esse embate
E com machado corto a cruz que me oprime
E com espada esse ser que me entorpece.
"Parabéns Rodrigo".
Bjs Ianê!
Olá, Ianê! Muito obrigado. Fico deveras contente que o tenha achado lindo, embora triste. Mas a tristeza é uma grande beleza na poesia, não? Grande abraço!
Solange, obrigado pela apreciação. Como dito a Ianê, a tristeza às vezes serve à poesia. Grande abraço!
Jairo, obrigado. E sua contribuição deveria constar no post, não? Grande abraço!
A tristeza na poesia é uma inspiração a mais.
Parabéns, Rodrigo!
Um poema bastante contundente! Lindo!
Adorei o poema do Jairo também! Foi um diálogo intenso entre vocês.
Beijos!!!
Oi, cara Lou! Sim, a tristeza dá bastante poesia. Muito obrigado pelo adjetivo!
Grande abraço,
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