O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O silêncio como cúmplice




Silencia toda a dor
acalenta na alma o pranto
não há como o sofrimento expressar
o que um simples olhar denuncia

Tantas vidas aniquiladas
mortes e danos sem par
em nome de um autoritário regime
que não há como suportar

Seres humanos pensantes
rebelam-se e revoltam-se
não conseguem se calar
mesmo que a vida lhes seja roubada

Pela causa que é justa
o sofrer torna-se um nada
Como silenciar o grito
num coração que segue aflito


Ianê Mello

(Inspirado no filme " Cúmplices do Silêncio ")



O silêncio de tanta dor
só resulta da ditadura
e da cruel loucura
de um homem sem razão
e de outros que o acolitam,
aceitam e aproveitam
p'ra reinar na confusão...
Os instintos mais cruéis
são destilados então
e o povo é quem mais sofre
no meio da revolução...
São dores, que não têm fim,
são prantos de tantas mágoas
São gritos que não se calam,
porque as pessoas não falam,
senão através de lágrimas...



Joaquim Vale Cruz





Diálogo Poético - Colaboradores: Ianê Mello / Joaquim Vale Cruz

2 comentários:

Valquíria Calado disse...

Ianê, tenha uma semana linda amiga, obrigada pelo carinho. beijos.

O vaso de alabastro, é teu melhor, teu maior valor, tua preciosidade.
Teu coração, onde o Senhor colocou o amor, a bondade, a essência de Deus.
Este vaso, de onde provem, o bem, a benção , a virtude, o perdão, o amor.
De onde jorra como em cachoeira, os sentimentos, os sonhos, os sonhos de Deus...
Lá onde colocas as mais lindas flores, os mais preciosos ungüentos, o azeite da tua lampâda.
Onde temos que cuidar pra que as ervas daninhas não brotem, e sufoquem os sonhos.
Por lá costuma nascer ervas amargas, com espinhos, com visgo, difíceis de remover...
Mas o Senhor Deus do universo, ajuda-nos a manter a pureza, a suavidade, o perfume,
beleza, força e vigor neste canteiro, neste vaso de honra.
Donde podemos tirar as ofertas agradáveis, perfume aceito pelo Espírito Santo de Deus.
Ajuda-nos sempre Senhor a cuidar como desejas do nosso vaso, do meu coração,
que de lá saia o alabastro que possa eu ungir Teus pés, com amor e honra, aceitável a Ti.
Recebe me louvor, meu amor, perdoando-me e me fazendo digna de fazê-lo,
em nome de Jesus, amém.
♥♥♥

Ianê Mello disse...

Hanukká,

agradeço a visita e o comentário.
Volte sempre.
Grande abraço.

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