Tua recusa açoita minha fé;
Dá-me o perdão de que necessito
Longe de ti, o abismo fito
A loucura embriaga-me até!
Sonho teu riso que encantado é
E revelado ao infinito
Vejo-me em pranto aos seus pés
Condoído lamento aflito.
Vou à busca de minh'alma perdida
Sou a sombra ora mutilada
Sem a sua mão não vislumbro paz!
Quero tanto a carícia alada
E todo deslumbramento que traz
A canção de amor tão comovida.
Lou Albergaria
Dedico o meu primeiro soneto ao grande Mestre Machado de Carlos, meu amigo e fonte de grande inspiração.
Tela: Adolfo Payés
5 comentários:
Belissimo soneto o teu...
...mesmo sem perdão...
kiss
Lindo soneto.
E linda, se fizer um soneto para mim, prefiro que poste em um de seus Blogs, pois eu odeio esse conceito de blogagem coletiva.
E não me elogia demais não, que eu acabo acreditando Ok? rsrs...
Beijão Linda.
Conde.
Estou de regresso:)!
"Quero tanto a carícia alada
E todo deslumbramento que traz"
Lindíssimo!!!Parabéns!
Beijinho
Belo soneto, Lou!
Parabéns!
Nosso amigo Macahdo de Carlos realmente é um mestre.
Bjs.
lindo soneto..
bjs.Sol
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