O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Assenta-te!





Assenta-te
E sinta o aroma dos jasmins,
Olha, ao redor, o campo, em festa,
A sorrir para ti.

Esquecerás, assim, talvez,
O caminho, ainda, a seguir.
E, lá bem dentro da tua alma,
Sentirás que vale a pena persistir.

Assenta-te, não vás, agora!
Ainda há tempo para não ir.
Refaze o leito, recolhe as malas,
Assenta-te, aqui.







Otelice Soares

Um comentário:

Ianê Mello disse...

Lindo poema , amiga!

Obrigada por estar aqui.

Bjs.

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