Sirva-se de um copo
E beba
Saboreie a dor
Do ser
Cuja memória
Não se apaga
Num futuro distante.
Na sombra
Que se esvanece
Na pura luz
Nasce
O espírito da vida.
Bravo
E quando a vida se desprende
do espírito, da luz
Começa um ciclo onde se aprende
Que a vida traz dor e traz amor
Rompe-se a cápsula
Da razão. Existir, viver e ser
Fazer da vida um caminho.
onde os rastros serão sempre ninhos
de um novo amanhecer.
Mirze Souza
Diálogo Poético - Colaboradores: Bravo, Mirze Souza
7 comentários:
aprecie
e sinta
a degeneração
humana
e poucos predicados
farrapados
desencoraja seu puro
desejo
deseja
que eu não deseje mais...
Mirse,
a vida quando não dói,
faz cócegas.
Quando não faz nem uma coisa nem outra, é morte.
"Me pegou de jeito" este poema.
Bravíssimo!
Lindo, Mirse!
Versos que vão chegando veludo, mas depois deixam na alma, marca
indelével...
um abraço
A verdadeira grandeza é encontrar meios de sobrevivência na escuridão, adaptar-se às mudançar e destes caminhos pernoitar em felicidade.
Amo estes posts, tanto quando amo o Japão.
Srtª Bêêh sz
humanos, que bom sermos demasiados humanos.
Belíssimo poema.
Parabéns, Mirse.
Parabéns, Bravo e Mirse, pelo belo diálogo.
Beijos.
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