O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Pretérito Iluminado



Instantes...
sempre instantes,
Fugidios instantes
Talhados pela ação do vento
A entoar um até breve...
Nunca mais.
Instantes...
Breves instantes,
Conjunto de voos rasantes
A circundar
Limitado hemisfério.
Instantes turbinados
de pura partida
E o meu poema sentido,
sem marcas, ferido,
A despontar
Em cada instante da vida.

Lice Soares


Diálogo Poético - Colaboradores: Machado de Carlos, Lice Soares

2 comentários:

Susete Evaristo disse...

Olá Ana
Vi o seu comentário no Utupie Calabresi, e não me foi possivel deixar de dizer que pelo que me é dado saber culturalmente até há bem pouco tempo o nosso Alentejo também estava no caminho certo, nas cidades de Évora, Beja e Serpa

Anônimo disse...

instantes muy sentidos los que entregas en tu escrito.
un abrazo

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