E próxima de ser tão frágil
A tua mão vento brisa
De astrolábio perdido nos sopros do mundo
Sudoeste da tua alma em viagem.
A distância incorpórea deste rumo rumor
Viagem absoluta no globo marítimo da tua luz.
Latitudes, longitudes
Montanhas periféricas dos teus sorrisos límpidos
Astronomia quase acidental
O teu corpo mapa dos mundos
Empíricos como as linhas conhecidas dos livros antigos.
Fortes ou frágeis astros lábios
O teu coração absoluto ou relativo
O seio de todas as naturezas quase mortas, dom interminável
Enquanto essência, explicação e enigma do teu lugar
Nenhum lugar da terra
Em que a nossa coronária convicção se altere
Nenhuma a ciência que explique
A nossa parte etérea do cosmo corpo
Assim tu e eu
Geografia perfeita num conjunto elevado de dois.
(...)
Leonardo B.
Venta a tua mão do
Venta a tua mão do
Noroeste. [Não sei se
é vento, brisa ou
monção].
é vento, brisa ou
monção].
Em torno, tudo é
viagem: eu e o
globo.
viagem: eu e o
globo.
Latitudes, longitudes
se descobrem com os
dedos.
se descobrem com os
dedos.
Frágeis.
Marcelo Novaes
Diálogo Poético - Colaboradores: Leonardo B., Marcelo Novaes
4 comentários:
Leonardo,
Fiquei sem fala e respiração suspensa...
Belísssimo demais, meu amigo!
Linda participação.
Obrigada pelo carinho.
Mil abraços do lado de cá.
Leonardo,
Esse é um poema "com digital". Há estilo.
O poema se basta. Minha pequena intervenção é "uma maneira de estabelecer diálogo". E só.
Não visa estragar o poema...
Abração, Leonardo.
Marcelo.
Marcelo,
você nunca poderia estragar um poema com sua contribuição, meu amigo.
Você só engrandece e complementa com sua pesença e belas palavras.
Obrigada.
Grande beijo.
[mais que assinado por baixo, Amiga Ianê... a palavra é complemento, a palavra é resgate e todo a pequena particula que de letra em letra se constrói mais além... palavra é para habitar]
um imenso abraço, Marcelo
um imenso abraço, Ianê
de alma e coração
Leonardo B.
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