O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




sábado, 3 de abril de 2010

Doce momento

Pintura de Bravo

Espera

Nervosa,

Sôfrega

E transbordando de erotismo

O seu amante.

Anseia!...

Anseia por sexo desmedido.

E até brutal.

Despe-se

De preconceitos.

Sente-se

Escrava do prazer.

Esperando

Que o doce momento

Se torne

Uma alvorada.



Bravo


Diálogo Poético-Colaboradores: Bravo

3 comentários:

Emilene Lopes disse...

Adorei a Poesia, linda...Até parece comigo...rsrs
Lindo seu "trabalho", dá vontade de ficar parada assim olhando essa poesia, parece comigo...
Bjs
Mila

Anônimo disse...

Só sei que essa poesia causa arrepios... que vão até à alma.
Abraços

Marcelino disse...

Gostei do paradoxo entre o título e a situação descrita de um sexo quase brutal, desenfreado, louco; mas... o adjetivo doce é relativo pra qualquer um de nós, então...

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