no hall da mansão
penso que posso viver minha vida
em corpo e alma
passo por horas em vão
quem sou eu?nem eu mais sei dizer
tanto se faz
e nada se fez
sacrilégio então
meu mestre abotoou o blusão
bem em frente aquela multidão
que diferença faz agora
que ele já morreu
pense só essa sua vida
na varanda ,passando
e essa é sua póstuma vida vivida
sem emoção
e poucas coisas são como antes
só talvez o sangue
que corre ladeira a baixo.
3 comentários:
Belo texto.Trabalhas bem com as imagens nele contidas.Parabéns.
Gosto tanto da sua forma de escrever! Tudo flui tão naturalmente! Uma beleza...
Poema lindo!
Parabéns!
Abraço
Parabéns, Mateus!
Belo poema.
Bjs.
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