Viste, por aí, passar um canto?
Saiu daqui apressado,
Cruzou a porta alongado,
Dizendo buscar o mar.
Alguém viu, por aí, um canto
Magnânimo, embevecido,
Cheio de encantos coloridos,
Lançando flores, colhendo sorrisos?
Quem viu o canto encantado,
Amigo das almas, acalento dos prantos,
De mãos macias e doce cantar
Que vive buscando corações afagar?
Tragam-me, aqui, este canto bordado,
Em flores guardado,
Em rochas incrustado,
Buscado, rasgado,
Nos corações dos poetas.
Otelice Soares
7 comentários:
Que poema lindíssimo!!!
Muitas vezes eu me questiono se realmente eu sou poeta ou , na melhor das hipóteses, se sei fazer poesias. Mas se o desassossego da alma for um critério para SER POETA, nesse quesito passo com louvor.
Adorei seu poema, pois me vi nele...
Beijos!!!
Um cantp passando alongado por uma porta em busca do mar. Dá até pra visualizar tua ideia, otelice. Parabéns!
Obrigada, Lou; obrigada Marcelino.
É isso aí, vamos atrás desse fujão.
Bjs.
Muito lindo o teu poema, Lice!
Muito lindo!
Como tudo que escreves...
Enorme abraço!
Obrigada, Zélia.
Abraços.
Belo poema, Lice.
Prazer te ter aqui conosco.
Beijo imenso.
Eu também quero ouvir esse belo canto. Beijão
Postar um comentário