Sozinho e com o corpo ao relento
pareces um menino sem rebento
Olhos fitos no vazio da angústia
Corpo como um feto não nascido
O que esconde nesses olhos que não veem?
Que segredos quererá compartilhar
Será que ao ver à sua frente os olhos de mulher
esboçaria reação alguma em seu olhar?
Ou a indiferença permaneceria
nessa noite escura e fria
Corpo inerte e sem vida
jogado numa cadeira
de uma casa
de um lugar qualquer
Abandonado, sozinho
perdido em seu caminho
sua mãe poderia ser...
Te embalaria nos braços
te envolveria num abraço
sem mais tempo a perder.
Doce menino franzino
que homem puderas ser?
Uma homenagem à bela pintura do querido amigo Vino Morais.
http://vinoartes.blogspot.com/
Diálogo Poético - Colaboradores: Vino( pintura, Ianê Mello( poema)
3 comentários:
Belo Poema! E a pintura do Vino é maravilhosa!!!
Já havia visto esse post em seu LABIRINTOS DA ALMA.
Parabéns pela linda poesia e pela lembrança da Arte do Vino!
Beijos!!!!
Belíssimo, Ianê!
Aliás, como tudo que escreves...
Parabéns!!!
Abraço, querida
Obrigada, amigas.
Grande beijo.
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