O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




quinta-feira, 6 de maio de 2010

Meu mundo acabou.



 




















acabou
como num blues antigo
nota por nota se foi
só sobraram essas palavras
come back
ainda fui até o monte
saibam que o fim também
está próximo
então novamente você
se faz necessário
e mesmo que eu me for
ainda assim verei
as crianças brincando
como num conto
acabou simplesmente como começou
acabou.



Mateus Luciano 

3 comentários:

Ana Tapadas disse...

Triste mas interessante.
bj

Lídia Borges disse...

Tudo o que nasce morre...

L.B.

Ianê Mello disse...

Belo poema, amigo.

Bjs.

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