O excesso de luz cega a vista.
O excesso de som ensurdece o ouvido.
Condimentos em demais estragam o gosto.
O ímpeto das paixões perturba o coração.
A cobiça do impossível destrói a ética.
Por isso, o sábio em sua alma
Determina a medida de cada coisa.
Todas as coisas visíveis lhe são apenas
Setas que apontam para o Invisível.
(Tao-Te King, Lao-Tsé)
domingo, 9 de maio de 2010
Jantar com Eva!
Procuro…
Neste meu encontro
Com o abstracto
Uma nesga
De realismo.
Que me faça sentir…
Que existo.
Só assim posso desfrutar
Deste jantar de pecado.
Bravo
Redemoinho
Alguma coisa no meio da noite...
Nada pára. Não bastam as horas do dia...
Sons de buzinas e britadeiras;
Ela não dorme – nem deixa dormir!...
Não deixem as horas do dia dormir,
Bastam buzinas... Coisa alguma...
Ela pára no meio do nada;
Sons de britadeiras, nem a noite dorme!
Não bastam as britadeiras da noite...
Ela não dorme aos sons de buzinas;
Para dormir alguma coisa nada...
Ela dorme no meio da noite,
Alguma coisa pára aos sons de buzinas,
Nada deixa as horas do dia dormir!...
Machado de Carlos
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6 comentários:
Belo poema, e que desfrutes até a ultima gota. Bjos achocolatados
Hermoso blog, y precioso tema.
Es un placer visitarte y leerte. Tus temas son interesantes y bellos.
Un abrazo.
Jecego.
Bravo,
Belo poema!!! O ABSTRATO/CONCRETO NO SURREAL DO IMAGINÁRIO...
Mas, se o momento foi intenso e se espargiu em SENTIDOS fluidos, então valeu cada excomunhão pelo pecado...
BJS!!!
Ás vezes, penso que não quero existir...
Porque o real é cruel demais e temo
ficar preso no imaginário...
Não querer sair de lá, ficar louco..
É um dilema....
Porque a realidade é igualmente louca....
Beijos e abraços
Marta
Imaginação...paz.
Parabéns à todos os participantes e obrigada à todos pela visita e comentários.
Grande bj.
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