Amor...amor...
sentimento tão contraditório
Quando se crê que ele existe
ele não se faz notório.
Ianê Mello
--------------------------------------------
... E a Nau Segue.
Estava frio e triste!... era madrugada...
Pensava nela. Ela era o meu tudo!
O mundo desabou. Fiquei mudo!
Vi, no momento, que eu era um nada...
Caiu novamente à noite calada...
O vento entoa sua marcha de luto!
Meus pensamentos voam... voam..., contudo
A rotina segue sua cavalgada..
Os dias já nascem tardiamente;
Uma saudade soa de repente;
As lágrimas são a alma comovida!
Uma nuvem caiu sobre os meus olhos;
Não a vejo no meio dos abrolhos;
No entanto, no pântano há vida!...
Machado de Carlos
Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: T1922715
O amor
O amor
É sinónimo de vazio.
Tudo o que antes parecia importante
Deixa de o ser!
O passado e o futuro,
Convergem para o presente.
Nada!... Mas nada faz sentido!
As pernas carregam, cambaleantes,
A cabeça e o tronco
Embriagados pelas emoções do momento.
As palavras!...
As palavras tornam-se flechas,
Que rasgam o ar em todas as direcções
Na procura do desejado alvo.
Aqui, o cupido!
Deixa de fazer sentido.
Tudo se resume
A um abstracto de emoções.
À ponta do cordel
Do novelo do amor.
O começo de um caminho
No labirinto da vida.
E também o doce momento
Onde tudo recomeça.
Bravo
À deriva
Amar é...
A maré dos meus sonhos.
Na solidão, só me dão...
Desilusões e tristezas.
No oceano da vida
Sou apenas um náufrago
A esperar um barco
Que descreva um arco
Me tome nos braços
E me leve a ti.
A maré dos meus sonhos.
Na solidão, só me dão...
Desilusões e tristezas.
No oceano da vida
Sou apenas um náufrago
A esperar um barco
Que descreva um arco
Me tome nos braços
E me leve a ti.
Jairo Cerqueira
Diálogos Poéticos - Colaboradores: Ianê (imagem e poema), Machado de Carlos(Soneto), Bravo, Jairo Cerqueira .
10 comentários:
O amor
O amor
É sinónimo de vazio.
Tudo o que antes parecia importante
Deixa de o ser!
O passado e o futuro,
Convergem para o presente.
Nada!... Mas nada faz sentido!
As pernas carregam, cambaleantes,
A cabeça e o tronco
Embriagados pelas emoções do momento.
As palavras!...
As palavras tornam-se flechas,
Que rasgam o ar em todas as direcções
Na procura do desejado alvo.
Aqui, o cupido!
Deixa de fazer sentido.
Tudo se resume
A um abstracto de emoções.
À ponta do cordel
Do novelo do amor.
O começo de um caminho
No labirinto da vida.
E também o doce momento
Onde tudo recomeça.
Beijos,
Ai,ai. As contradições do amor. `As vezes me pergunto se vale a pena.
O Machado de Carlos escreve muito bem.
Beijos
Amar é...
A maré dos meus sonhos.
Na solidão, só me dão...
Desilusões e tristezas.
No oceano da vida
Sou apenas um náufrago
A esperar um barco
Que descreva um arco
Me tome nos braços
E me leve a ti.
Jairo Cerqueira
Título
À deriva
Bjs, Ianê.
saudade dos teus poemas..
estava às voltas com o casamento de meu filho..
bjs. Sol
Perfeito, Ianê: o amor é mesmo o mais contraditório dos sentimentos! E seus versos, com singeleza, definiram-no com precisão! Abração!
Olá,
Tive contato com o teu blog via o da Luciana dos Santos.
Agora vim conhecê-lo, gostei da ideia e segui-o.
Desde já és convidado a visitar o meu.
Saúde e felicidade.
João Pedro Metz
BELÍSSIMOS TODOS OS POEMAS ATÉ OS DOS COMENTÁRIOS....
Vcs andam muito apaixonados ultimamente...
Gostaria de reencontrar esse sentimento...
Beijos encantados de admiração a todos!!!!
Lou
Como são as coisas: escrevi no mesmo dia sobre o mesmo assunto (o amor)e no mesmo sentido.
Viva,
João
Obrigada à todos pela presença , comentários e colaborações.
Grande beijo.
Postar um comentário