O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




quinta-feira, 28 de julho de 2011

SINA




Não sei se faço rima ou me confesso
se faço prece ou me despeço
uma coisa sei
muito caminhei
em estrada de sol e chuva
pau-a-pique morei


Não quis
Vidas-secas
confesso
foi pura sina viver in verso
aqui não estou agora
só o eu-lírico convexo.


Giselle Serejo
...........................................




A sina não é assassina
É convexa e complexa
nas linhas da vida.
A sabedoria quis que você, GI,
fosse poeta, e eu, sua aprendiz


Mirze Souza

Um comentário:

Giselle Serejo disse...

Mirze, obrigada pela gentilezaa, quem dera...vc sim é poeta maior.

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