Balança, balanço.
Onda vai, onda vem.
Esquerda, direita
sem decidir-se,
sem pensar,
num exercício aeróbico sem sentido
silencioso como a vida.
Só um rangido de costas rígidas.
Vai e vem.
Como os caranguejos,
os pontos de costura,
um erro de postura,
Um claudicante pensamento
de indecisão lateral.
Vai, vem.
Vou, não vou.
O vento, onde está?
Jane Chiesse
Nesse doce balançar
lembro minha meninice
quando criança eu era
e ao balançar pedia:
-Mais alto! Mais alto!
Ante a temeridade
do adulto que me embalava
com receio de uma queda
Sentia o soprar do vento
em meus cabelos cacheados
O céu a ficar mais próximo
como se pudesse tocá-lo
O frescor da brisa
suave carinho em meu rosto
Toda a liberdade de ser
quase um pássaro
a voar...
Ianê Mello
Nesse doce balançar
lembro minha meninice
quando criança eu era
e ao balançar pedia:
-Mais alto! Mais alto!
Ante a temeridade
do adulto que me embalava
com receio de uma queda
Sentia o soprar do vento
em meus cabelos cacheados
O céu a ficar mais próximo
como se pudesse tocá-lo
O frescor da brisa
suave carinho em meu rosto
Toda a liberdade de ser
quase um pássaro
a voar...
Ianê Mello
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