A rocha é como um peito sem guarida
O mar é como a tenaz paixão
A onda é uma fera adormecida
Que ao despertar, nos despedaça o coração
Pousou sobre o meu ombro uma gaivota
Piando de tristeza, a soltar ais
E eu desta Amizade, tão devota
Não me posso separar…ela é meu cais !
Amo este mar quando rebenta
Embravecido, com as ondas em cachão
Porque em seu bramir, ele lamenta
Não ter, como eu, esta paixão…
Joaquim Vale Cruz
Crédito de imagem: google
2 comentários:
Querida Ianê, a sua simpatia é extraordinária. Aqui deixo a minha gratidão. Bjinhos
Você é meu amigo e adoro o que escreve. Eu que lhe sou grata. Beijinhos.
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