O excesso de luz cega a vista.
O excesso de som ensurdece o ouvido.
Condimentos em demais estragam o gosto.
O ímpeto das paixões perturba o coração.
A cobiça do impossível destrói a ética.
Por isso, o sábio em sua alma
Determina a medida de cada coisa.
Todas as coisas visíveis lhe são apenas
Setas que apontam para o Invisível.
(Tao-Te King, Lao-Tsé)
domingo, 24 de julho de 2011
O OUTONO DA VIDA
Ah! O nosso Outono !...Quantas recordações, quantos arrependimentos, quantas coisas boas e más nos vêm à memória. Tal como as estações, é quase um fim de ciclo, em que tantas coisas foram feitas e tantas ficaram por fazer, tantas coisas di...tas e tantas por dizer:
Quando a folha cai
Dentro dela vai
Saudade do vento...
Vêm tristezas, vêm as alegrias dos netos, vem a noção de que o sempre, não existe e vem o receio do nunca mais...e tantas...tantas saudades de tantas...tantas coisas.
Que a vida é bela, que a vida é má, que é difícil...Quantos sentimentos
mostrados e quantos escondidos...
É o deitar contas à vida, mas é ainda a esperança de viver bons momentos, de encontrar novos amigos, de poder viver em paz, depois de uma vida vivida ou não em plenitude.
Por vezes é quase um ato de contrição, quando não é de contristação...
Joaquim Vale Cruz
Crédito de imagem: google
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5 comentários:
muito bonito mesmo, um brinde à amizade!
Obrigada Ianê por me convidar para esse grupo maravilhoso!!
Beijos
Olá, querida, que bom que está aqui. Aguardo ansiosa por uma postagem sua.
Grande beijo.
Lindo poema, amigo.
Bjs.
Que me cabe dizer Querida Ianê ? Apenas que lhe estou muito grato por achar que estas minhas simples palavras têm merecimento para serem postadas no seu blogue.
É mais uma prova da sua muita bondade, que lhe agradeço do coração.
Bjinhos
Amigo, seus poemas são lindos! E adoro compartilhá-los, sempre que posso. Beijinhos.
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