Pintura de Giorgio Dichirico
se projetam nas ruas:
das casas,
da menina e seu bambolê,
de uma estatueta na praça,
de um árvore frondosa.
Sombras da tarde
ocultam silêncios,
revelam desejos.
Nas casas e vilarejos
pessoas sós, encimesmadas,
famílias reunidas, acaloradas,
um casal apaixonado,
um bebê adormecido,
uma mulher que chora...
E o dia se queda morno
até tudo se tornar escuridão
tendo a noite como companhia.
Ianê Mello
6 comentários:
encantador.
bjs
Insana
Já chamei pessoas próximas de "amigo"
e descobri que não eram...
Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada
e sempre foram e serão especiais para mim.
(Clarice Lispector)
Feliz Semana....Beijos meus! M@ria
Bom tê-la por perto.
Bjs.
É sempre um prazer recebê-la.
Obrigada, Maria.
Bjs.
Gostei da sensação de fim dE tarde, de morrer do dia, do fechar as cortinas depois de uma apresentação. Sabe, sua poesia meio que desenha o fim do ciclo de um dia, com aquele entardecer tipicamente urbano.Seu texto revela o diminuir da intensidade das atividades, deixando a temperatura do dia mais amena.
Parabéns !
Nas sombras, em que escrevemos o silêncio do que nos atormenta...
Por vezes, nunca o confessamos...
Outras, gritamos alto, mas a dor continua lá...
Enterrada na sombra....
Beijos e abraços
Marta
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