Ladrão de almas
na escuridão se esconde
no abismo da negação
em noites insones
em desejos abandonados
por entre as folhagens
em florestas desconhecidas
em solidões presentes
ao final de tudo
Ladrão de almas
sempre à espreita
por uma nova alma
que substitua a sua
pois dela se desfez
por pura insensatez
por pensar que sem ela
seria mais feliz
Hoje rasteja
corpo sem alma
oco, vazio
desejoso de encontrar
uma alma perdida
para dela se apoderar
pois pior do que ter uma alma
é ser um corpo a vagar
Ianê Mello
Alma entorpecida
letras caídas
derramadas
iras profanas
em asas de fadas
No corpo morto
ainda caminha
- a alma é o esqueleto! -
que jamais se desnuda.
Lou Albergaria
Corpos sem alma
Corpos despidos
Perdida a calma
E os sentidos
O vazio é tanto
Que faz doer
Aumenta o pranto
Que só faz sofrer
A escuridão aumenta
Tanta negação
Que nessa tormenta
Fica a solidão
Os sonhos povoa
Com seus “cauchemar”
E cá dentro soam
Lágrimas e pesar
E as almas roubadas
Por ladrão feroz
Ficam transformadas
Numa dor atroz
Joaquim Vale Cruz
Corpos sem alma
Corpos despidos
Perdida a calma
E os sentidos
O vazio é tanto
Que faz doer
Aumenta o pranto
Que só faz sofrer
A escuridão aumenta
Tanta negação
Que nessa tormenta
Fica a solidão
Os sonhos povoa
Com seus “cauchemar”
E cá dentro soam
Lágrimas e pesar
E as almas roubadas
Por ladrão feroz
Ficam transformadas
Numa dor atroz
Joaquim Vale Cruz
2 comentários:
Bravo, meninas! Bravíssimo!
Parabéns para as duas.
Bjs.
Ianê: lindissimo poema parabens para ti e para a LU adorei meninas muito bom mesmo.
Beijos
Santa Cruz
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