O excesso de luz cega a vista.
O excesso de som ensurdece o ouvido.
Condimentos em demais estragam o gosto.
O ímpeto das paixões perturba o coração.
A cobiça do impossível destrói a ética.
Por isso, o sábio em sua alma
Determina a medida de cada coisa.
Todas as coisas visíveis lhe são apenas
Setas que apontam para o Invisível.
(Tao-Te King, Lao-Tsé)
domingo, 26 de dezembro de 2010
TEMPO EM ETERNIDADE
(Para você , meu amor)
Tic-tac, tic-tac, tic- tac
o relógio sem cesar
segundos, minutos, horas
não há como o tempo parar
Para agora, tempo,
nesse átimo de instante
torna esse momento constante
eterniza-o em mim
Tempo, tempo, tempo
nas asas do vento
num voar sem fim
quero te perder
Tempo, tempo, tempo
idealiza o sonho
nessa notas que componho
em suave melodia
Tempo, tempo, tempo
torna infinito esse dia.
Ianê Mello
O tempo fecha
O tempo abre
O tempo muda
O tempo voa
O tempo leva
O tempo rouba
O tempo dá
O tempo tira
O tempo traz
O tempo vai
O tempo vem
O tempo mantém
O tempo aquece
O tempo arrefece
O tempo trata
O tempo empata
O tempo impõe
O tempo dispõe
O tempo repõe
O tempo compõe
O tempo é perverso
O tempo é inverso
O tempo foge
O tempo sobra
O tempo falta
O tempo assalta
O tempo passa
O tempo lassa
O tempo urge
O tempo come
O tempo consome
O tempo inerva
O tempo enerva
O tempo resolve
O tempo reserva
O tempo preserva
O tempo envelhece
O tempo acabou
E acabei o meu intento
Pois não tenho mais TEMPO
E vou terminar
Que já me falta o ar…
Joaquim Vale Cruz
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2 comentários:
Percebo que o tempo se encontra com constância neste momento do blog.
Um abraço!
Belas poesias, principalmente a do tempo, concordo com você, é bem por aí mesmo, as vezes também sinto que me falta o ar.
Abraço, sucesso, feliz 2011!
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