Rene Magritte
Há uma fresta de luz
em meu olhar
coberto pelo pelo pó
anos cegos vividos
na poeira do tempo
esquecidos
anos sem luz
solidão das horas
marcadas pelo tic-tac
de um velho relógio
na sombra de noites vazias
silêncio e dor
alma atormentada
vida que se esgueira
nos desvãos da ausência
...
pela fresta do olhar
a luz se acende
Ianê Mello
Em tintas, anfóteras cores
A Mulher se desnuda
no canto do olho
um pássaro faz seu ninho
defeca um arco-íris
voláteis amores
sentimentos e sombras
no fundo da lente
em semifusa demência
desmaio mais um gozo.
Lou Albergaria
Em tintas, anfóteras cores
A Mulher se desnuda
no canto do olho
um pássaro faz seu ninho
defeca um arco-íris
voláteis amores
sentimentos e sombras
no fundo da lente
em semifusa demência
desmaio mais um gozo.
Lou Albergaria
7 comentários:
E, eu que procuro tanto a luz....
hoje acho-a forte demais e sem o querer, fecho os olhos...
Ao Mundo, às cores...a mim, enfim...
Beijos e abraços
Marta
Queridos, passei pra dar uma olhada e achei profundo este post de hj, com insinuações e confrontos de uma fúria ocular...bj.
Um verdadeiro Diálogo Poético. Muito conseguido.
Beijo
Transitando entre a solidão e esperança...É a vida instigando possibilidades.
Gde abraço, em divina amizade.
Soni9a Guzzi
Adoro estar aqui...Saio renovada...
Olá,
seu blog é muito lindo e sensível...
Gostaria de convidar voce para uma visita ao meu cantinho. Comentários são bem vindos.
Obrigada pelos comentários.
Grande beijo.
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