Sabe, já não sinto mais
o gosto amargo em minha boca
como não sinto o sal das lágrimas
que escorriam do meu rosto
Já não há lágrimas...
Dentro, apenas dentro
há sempre um vulcão pronto
para explodir, mas não...
tudo o que sinto é o peito
a queimar em lavas...
inevitável implosão
Dentro, apenas dentro
me sinto viva
ou o que de mim ainda resta
do que fui um dia
num passado
que hoje é apenas névoa
na escuridão
Deveria dizer palavras amenas,
palavras de encantamento,
palavras de esperança
Me desculpem, não agora...
minha alma dentro apenas chora
um choro contido e em silêncio
...........
Apenas peço que respeitem
minha dor...
6 comentários:
Com todo meu respeito deixo meu abraço.
Respeitando a dor, contemplando os versos, exaltando a obra,
perebo: as palavras afloram.
As palavras afloram para nos falar poesia, que ora sorri, ora chora: ora lamenta, suplica, implora, ora ofereça, doa, embala-nos.
Parabéns, amiga! Belos versos.
As palavras saem do coraçáo, beijo Lisette.
Há momentos em que todas as forças da Natureza nos parecem contrárias, mas como na Natureza também em nós a cada tempestade sucede a bonança. Saibamos nós esperar.
Um beijo
ya no quedan silencios donde pacer en elñ arullo del viento, ni lagrimas ni lamentos me encanto tu poema besitos gaviota en vuelo.
Obrigada à todos pelo carinho da presença.
Beijos.
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