O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




segunda-feira, 25 de abril de 2011

É sim!

                                                                          

  É, sim...
É o meu coração,
outra vez, em tempo de espera.
É o meu coração,
a cantar uma nova era,
a ver despontar,
por entre os madrigais,
uma nova canção,
a espalhar-se como oração.


É sim!
É o meu cantar,
neste tempo,
a dissipar os desalentos,
a fincar a esperança,
por entre as solidões.


É sim!
mais um tempo,
a debulhar a minha fé,
a ordenar-me a ficar de pé
e encarar esta certeza
de que, ainda, há, por estes espaços,
-a cantar-
e de que permanecerá,
eternamente,
a beleza do amor canção.


É sim,
pura canção,
a levantar a fraternidade,
a firmar a solidariedade,
a solidificar o respeito e a amizade,
a fincar Amor e Justiça,
nos corações.
É SIM!

                                                                                           Otelice Soares

2 comentários:

Ianê Mello disse...

Belo poema que renova as esperanças.

Beijos, amiga.

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR) disse...

Importante cultivar dentro do coração esses bons desejos de uma nova era,de uma vida melhor e de igualdade. Parabéns. Beijos

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