Sempre tive fascínio em querer ser borboleta.
Precisei de quase toda uma vida para aprender
Respeitar e admirar a lagarta.
Não é nada fácil construir um casulo
Para se abrigar, se proteger
Evoluir
Transmutar-se
Morrer para irromper...
Abrir mão da própria vida
Para que outro Ser
Assuma a sua existência,
Doando-lhe o espaço e o tempo.
Sem a lagarta,
A borboleta jamais poderia criar suas asas
Para voar...
Deve ser por isso, então, que ela seja tão efêmera
Dura menos de um dia
Porque a alma que se entregou por ela,
Abdicou de si mesma para que esta pudesse existir
Já se foi...
Ficou apenas o rastro da sua imensa generosidade para que todos possam cultuar e aprender.
Hoje aprendi que borboletas são apenas o rastro da imensa generosidade das lagartas.
Precisei de quase toda uma vida para aprender
Respeitar e admirar a lagarta.
Não é nada fácil construir um casulo
Para se abrigar, se proteger
Evoluir
Transmutar-se
Morrer para irromper...
Abrir mão da própria vida
Para que outro Ser
Assuma a sua existência,
Doando-lhe o espaço e o tempo.
Sem a lagarta,
A borboleta jamais poderia criar suas asas
Para voar...
Deve ser por isso, então, que ela seja tão efêmera
Dura menos de um dia
Porque a alma que se entregou por ela,
Abdicou de si mesma para que esta pudesse existir
Já se foi...
Ficou apenas o rastro da sua imensa generosidade para que todos possam cultuar e aprender.
Hoje aprendi que borboletas são apenas o rastro da imensa generosidade das lagartas.
Lou Albergaria in PESSOAS e ESQUINAS
Tela: Ana Luisa Kaminsky
5 comentários:
Lindopoema,Lou!
Obrigada pela colaboração.
Bjs.
Tão lindo :)
Lou, que belo poema!
As borboletas também exercem alguma influência sobre mim, a pintura que é seu vôo. Vivem tão pouco, e nos brindam com tanta beleza!
Parabéns,
Abraços! :)
amei o poema! PArabéns pela criatividade!
Obrigada, queridos amigos, pelas ternas palavras de incentivo!
Beijos no coração de todos vocês!!!
Lou
Postar um comentário