O perfume
Que invadiu minhas narinas
Numa tarde cinza,
Friorenta e nuvolosa
Se misturou
Ao whisky que eu sorvia
Extasiado
Pelo som de Malagueña.
Por um momento
Percebi com a saudade
Alguma coisa
Meio assim, angustiante
Pois a ternura
Ternária de Malagueña
Estraçalhou sem piedade
Minha memória.
Essa lembrança
Sopranada em LÁ menor
Fez levitar
As plumas plúmbeas do desejo.
Um outro gole
De whisky com teu cheiro
Embriaguez
De inspiração e sofrimento.
Jairo Cerqueira
3 comentários:
Gostaria de levar um pouco de vós e deixar um pouco de mim.
Gostei do que li e do que vi.
interessante tudo quanto encontrei e o poema também.
Eu escrevo poesia e por vezes prosa.
Amei encontrá-los!E neste encontro, deixo um pouco de mim.
Maria Luísa
Maria Luisa,
seja muito bem vinda.
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Bjs
Jairo, parabéns pelo lindo poema.
Reparei só agora que não o havia comentado, desculpe.
Bjs.
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