O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Sóis






Curiosas estas escritas trazidas dos sóis
em arcos/linhas de cores traduzidas
ou manifestando-se em conchas e fatus-fogos
de tantas e tantas telas e alvoradas
e fins de terras/praias por onde se esvai
em laivos de luz,em estrias...
curiosas estas escritas e estes dias
inscritos nas montanhas em pedra
calcinada...
curiosas estas vidas sob sóis vividas
sem partida nem chegada e sem um ai
arrancado no calor das estradas.






Jorge Santos


07/2010 http://namastibetpoemas.blogspot.com/

5 comentários:

Ianê Mello disse...

Jorge,
maravilhoso seu poema. Adorei.

Que tal colocar uma imagem.

Se preferir eu coloco.

Bjs

Zélia Guardiano disse...

Lindíssimo poema, Jorge! Lindíssimo!!!
...vidas vividas sem partida nem chegada...
Encantei-me !
Enorme abraço

Alexandre Lessa disse...

Belo poema Jorge!!
Um retrato de vidas sob sóis, muito bom! :)

Abraços!!

Sílc disse...

Assino em baixo da Zélia! amei o Poema Jorge. "curiosas estas escritas e estes dias
inscritos nas montanhas em pedra
calcinada..." Obrigada pelo aprendizado.
Volto sempre!
Sílvia
http://www.silviacostardi.com/

Ianê Mello disse...

Lindo poema e imagem, Jorge.
Volte sempre.

Bjs

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