Na Caverna do Tempo
vias congestionadas
por pessoas esquecidas
em busca do equilíbrio
ora ausente
Um desconhecido espreita
janelas trancadas
sonhos perdidos
ainda que protegidos
por olhos de Sol iluminado
Até quando mais terei de esperar para nascer?
Lou Albergaria
constrangida em minhas raízes
cindo meu ventre entre dois olhos
o tempo me ronda
com suas telas anônimas
ergo-me
todos nós conhecemos
o precipício.
Luciana Marinho
Vida e Morte
Com o nome de Vida,
secou as feridas.
Com passos de veludo,
iluminou o meu tudo.
No verbo colorido
estava uma saída...
Sou cego, surdo e mudo;
mas sóbrio no estudo.
Canto a senda sofrida
num tom colorido...
A morte vem...
Contudo, com a alma desnuda
Tento a chave da saída...
Virá nova vida,
perco-me nos estudos:
— Dama de veludo.
Machado de Carlos
Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: T1447956
Diálogo Poético - Colaboradores: Lou Albergaria, Luciana Marinho, Machado de Carlos.
6 comentários:
Prazer!!!
Vi vc na Livinha!!
Vim-vi-gostei\
"Como se fosses tu, assim entras no teatro
E te chamam dentro do sonho
E te chamam para fazer o papel do sonho
De alguém que não veio, e dizes que...
Nunca viste a peça e nunca leste o texto
E nada sabes de marcações, intenções
Interiorizações e te dizem que não importa
Porque é só um sonho...
E um sonho não precisa ensaio!"
__Caio Fernando Abreu
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bjs meus.
Sonhos perdidos..
Na cascata da imensidão
Não chore querida
Pois como o grande Sol majestoso
A canção nunca acaba..
Nada acaba antes do final!
Desafiar a nossa mente a criar, poetizar ou seja lá o que sair na hora é sempre muito bom... por isso sigo esse blog, claro com interesse de ver nas gravuras algo que desperte em mim o interesse de escrever... rsrsr... gostei daqui bj
constrangida em minhas raízes
cindo meu ventre entre dois olhos
o tempo me ronda
com suas telas anônimas
ergo-me
todos nós conhecemos
o precipício.
Olá td bom estou divulgando este documentário se puder assistir, vale a pena, obrigado.
http://nosolhosdaesperanca.blogspot.com/
Resenha:
Jânio é um rapaz de vinte anos que foi preso na orla da praia da Cidade de Praia Grande confundido de fazer parte de um grupo de jovens que promoveram um arrastão. Mesmo sem provas ficou preso durante 11 meses. Leide e Francisco a mãe e o pai de Jânio precisaram lutar para provar a inocência do filho, enfrentando a principal dificuldade que esbarra num problema social ainda não resolvido no Brasil.
"Ser pobre é ser culpado até que se prove ao contrário?"
A vida é o caminho para a morte, paz.
Beijo Lisette
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