O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




domingo, 11 de setembro de 2011

Vozes em Madrigal (facebook) - Domingo de Poesia - Érico Veríssimo





Ético enredo de palavras
Rodeadas de sentimentos
Intenso uma linda alvorada
Complexo e descontentamento
Ornamentando os dias

Vidas vividas
Entregues ao romantismo
Retirante de justiça
Ininterrupto contentamento
Solidão e desapego
Singular nos seus momentos
Inconsciente concebimento
Mágico artífice das palavras
Odisséia de versos


REVERÊNCIA AO LITERATO


Nos campos, o lírio floresce.
Suas cores representam o amor
Flores de contentamento
Colhidas para enfeitar o interior

Entre folhas secas ele caminha
Escutando o cantar dos pássaros
Entre as árvores se perde
Esbaforido de dor

No seu diário Escreve
Lembranças e dias perfeitos
Belo e envolvente
Segue entre o tempo e o vento

Em confusões de sentimentos
Os versos são reversos.
Palavras sem exatidão
Sempre embaladas pelo coração.

Jana Valentina



Triunfante prosador 

Livros adocicados
Eu provava sempre que tinha fome de doce
Comia me envolvia em palavras sublimes
Cantantes de histórias vibrantes

Só no meu canto, fluía em mim.
Grossas nuvens-escudos
Uma espécie de jardim secreto
Para o puro prazer da leitura-Veríssima.

Clarice, como me lembro de ti...
Ana, toda-terra, cheia de decisão...
Érico-Veríssimo-homem-palavra
Érico, encantado.
Imortal.

Giselle Serejo


Capitão dos pampas 

Tchê , quantos voos alçados
quantas vozes discutidas
quanta prosa romanceada
quantas obras premiadas!

Capitão dos pampas eterno, universal se fez
alma de Ana Terra
guerreiro Alexandrino
Espadachim de Rei Arthur

Seus livros perpetuados foram por mim devorados
na adolescência em confluênia com a mulher
que crescia em sintonia com Clarice, a gatinha.

Adorava ficar quieta
o quarto todo silenciava para ouvir-te
Capitão mandava naquela hora
hora da volta escolar...lembrança boa, tchê!

Giselle Serejo




De Ternura Revestido

Olhai os lírios do campo
em sua infinda alvura
O amor vence o pranto
com palavras de doçura

O tempo passa macio
com o vento a soprar
e no coração vazio
resta tempo pra chorar

A esperança pela justiça
permeia os seus romances
De Ana Terra a Clarissa
em todas as suas nuances

Em sua máquina de escrever
desfilam seus personagens
com a ternura desse ser
que só merece homenagens

Ianê Mello


 


Nas dobras do tempo
O vento... sulca as sementes 
No campo

Da terra, a coragem da fêmea

Acende vulcões
Em volta da trempe
Lenha fria e úmida

Minuano, nos cabelos revoltos
O amor na alma
Ressuscita os mortos

De volta à vida
Cobram seu punhado de
Liberdade, e 
Crença no mundo...

Lou Albergaria


Um comentário:

SELIA disse...

Parabéns!
Amei seu blog..

Já estou seguindo, siga também o meu..

Desejo sucesso e paz, bjs
Selia

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