Há que separar o joio do trigo
O fruto bom do apodrecido
O homem honesto do salafrário
Há que separar o direito do avesso
O ciúme do apreço
A paixão do amor
A honestidade do falso pudor
Há que separar o verdadeiro do falso
O bem calçado do descalço
O real desejo da luxúria
O lado animal da criatura
Há que separar o falso brilhante da jóia verdadeira
A sobriedade da bebedeira
O erro do ledo engano
O supostamente sagrado do profano
Há que separar a liberdade da prisão
A mão direita da contramão
O verdadeiro amor da obsessão
O verdadeiro sim e o disfarce do não
In Tessituras e Tramas, Editora Verve, 2013
Ianê Mello.
Lembrando que esta e outras poesias estão no livro Tessituras e Tramas Tramas, recentemente lançado pela Editora Verve e a venda na Livraria Relíquia (http://www.livrariareliquia.com.br/tessituras-e-tramas.html
Um comentário:
Usar a peneira para separar o que presta do que não presta, sejam sentimentos, relações, vivências, amores, amizades , valorizar a quem nos valoriza. Parabéns pelo texto! beijos
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