O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Há uma chuva indecisa lá fora



Há uma chuva indecisa lá fora

Brava às vezes
Às vezes tenra

Deixo que mordisque minhas costas
Enquanto me curvo sobre um livro antigo

Na cozinha
O perfume do café nascendo
Numa tarde pacífica de Agosto



Os Deuses dormem

RODRIGO DELLA SANTINA

3 comentários:

Silenciosamente ouvindo... disse...

Zélia amiga, não a esqueci.Desejo
que esteja bem.
Dar a volta a todos os blogues é
difícil tenho imensos seguidores,
mas não esqueço.
Um grande beijinho
Irene Alves

Ianê Mello disse...

Belo poema, Rodrigo. Bjs.

Anônimo disse...

Obrigado, Ianê!

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