Patente
Eu mascarado e inerte
Não acho que tenha verve
Sou ostra com uma perola
Mesmo que seja um grão
Na escuridão é grande
No espaço não é órfão
Parece letra de musica
Um bêbado equilibrista
Não sonho com mil noites
Nas Arábias o na liberdade
Como Yakissoba de garfo
E nem pelos cabelos arrasto
Mas se o joelho esfola
Vamos rezar sentado
Nunca anjo nem no eclipse
Não sou soldado raso
Ulisses Reis®
Na metáfora escondo
o meu medo de amar.
Talheres, gemidos
sobrepostos na mesa
faminta, a alma se rebela
e... revela o quanto
castiçais não iluminam mais
nenhum sonho bom.
É outono ainda...
folhas secas, palavras ocas
em nossa boca
não nasce mais manhã.
Lou Albergaria
4 comentários:
Em especial: adorei a imagem!!!
Paso a saludarte ya disfrutar de tus letras...
Un abrazo!!
Bom diálogo, amigos!
Gostei!!!
Bjs.
Obrigada, Ianê!
Beijos a todas as amigas!!!
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