PECADOS ARDENTES (COM COPPERTONE)
Hoje dias inteiros
seus pés, braços e rosto
admiro seu flanco bronzeado
com o fogo da paixão aceso
como um cão da Coppertone
mordo-te em reflexo
vis-a-vis com o pecado.
Entre o côncavo e o convexo
tesouros escondidos
nexus, plexus e sexus
arrebóis despudorados
santificados desejos
com gotas de Coppertone.
Findo que sou infindo
como no avesso do espelho
desmanchando-me insone
todo coração me enfeitiça
em seu corpo abrigado
pela cor do Coppertone
pás-de-deux no amor perdido.
Do damasco quero o doce
inebriantes sentires
adocicados pudores
na flor menina que desabrocha
perfumes de Coppertone
almiscarados fetiches.
BETO PALAIO E IANÊ MELLO
seus pés, braços e rosto
admiro seu flanco bronzeado
com o fogo da paixão aceso
como um cão da Coppertone
mordo-te em reflexo
vis-a-vis com o pecado.
Entre o côncavo e o convexo
tesouros escondidos
nexus, plexus e sexus
arrebóis despudorados
santificados desejos
com gotas de Coppertone.
Findo que sou infindo
como no avesso do espelho
desmanchando-me insone
todo coração me enfeitiça
em seu corpo abrigado
pela cor do Coppertone
pás-de-deux no amor perdido.
Do damasco quero o doce
inebriantes sentires
adocicados pudores
na flor menina que desabrocha
perfumes de Coppertone
almiscarados fetiches.
BETO PALAIO E IANÊ MELLO
*
(Pintura: Pierre Joubert)
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