O DESPOTISMO
Mãos do amor em ausência
cirrose clandestina de afetos
fatos que semeiam discórdias
medo de perder, já perdendo.
Distorcido o real
que no imaginário se perde
tecendo tramas e urdiduras
alimentando dissabores vãos.
Rogos que se apagam em sigilo
O destino em peregrinar extremo
cisnes domesticados na jaula
Narciso na tirania do espelho.
Serpente enrodilhada a espreita
preparando o bote fatal
e a vítima sequer suspeita
desse veneno mortal
BETO PALAIO E IANÊ MELLO
*
Pintura de Pablo Picasso “Minotaure”
Mãos do amor em ausência
cirrose clandestina de afetos
fatos que semeiam discórdias
medo de perder, já perdendo.
Distorcido o real
que no imaginário se perde
tecendo tramas e urdiduras
alimentando dissabores vãos.
Rogos que se apagam em sigilo
O destino em peregrinar extremo
cisnes domesticados na jaula
Narciso na tirania do espelho.
Serpente enrodilhada a espreita
preparando o bote fatal
e a vítima sequer suspeita
desse veneno mortal
BETO PALAIO E IANÊ MELLO
*
Pintura de Pablo Picasso “Minotaure”
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