Iman Maleki
Sentadinho, deixou o pensamento vagar
Lembrou da mãe, lendo a carta, a chorar
sabia do pai, mas não sabia da sua sorte
não entendia estar preso, tampouco sabia
de morte. Mas era o pai que ele amava.
A memória não lembrava o rosto, o olhar
Sempre imaginou seu pai um rei, uma luz
um Farol! Que um dia seus caminhos guiaria.
Com um toquinho de giz, imaginou a face do pai,
e na parede fria desenhou o sol no meio do quadrado.
Era o brilho do seu pai ali, marcado.
e ele, seu guardião, seu soldado.
Um comentário:
Bom te ver por aqui, amiga.
Belo poema!
Volte sempre.
Bjs.
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