A magia do traço,
a beleza da escrita, aluz nos pensamentos,
a riqueza de idéias.
Luz no peito,
brilhos nos olhos,
alma reluzente!!!
Intensidade, verdade.
Alegria e dor,
Prazer e Amor,
encontro das emoções com desejos..
que florescem,
frutificam em versos.
20/10/2011
Dia do poeta
Rosana Mitraud
Ser poeta
Ser poeta é deixar a alma se derramar no papel
em forma de rimas, qual cascata em leito de rio.
é seixo banhado de canção melodiando em ondas,
suavidade de brisa arrepiando a superfície da água
eternizando o amor mesmo que efêmero.
Ser poeta é dar voz ao coração, que pulsa em ritmo cadenciado
é o sangue nas veias borbulhando em efervescência,
é se fazer ouvir mesmo em remotas distâncias,
onde a voz não alcança mas a palavra se faz presente.
Ser poeta é falar de amor em sua forma mais sublime
é musicar a alma, dando voz a sentimentos
é desabrochar o coração, pétala a pétala
ao som de cítaras e coro de anjos
Ser poeta é deixar o pensamento
viajar em nuvens cor-de-rosa
é sonhar estrelas numa noite escura
e desvendar as faces da lua
é transmutar a dor em versos
de bálsamos, cicatrizando feridas!
Enice de Faria 20/10/2011
Parabéns a todos os poetas.
Viva a poesia!
A poesia precisa fluir...
O Poema
Poema
quando surges
urges urgências
imediatas
és apressado e deslizas
em palavras
que escorrem
no papel
Inexatamente exato
és perfeito
imperfeito sendo
pois que de pouco
muito se torna
e do muito
faz-se um nada
Poema
és alma lavada
purificada em pranto
Poema és sujo
nas palavras coloridas
em sangue
nas quais te embriagas
e te deleitas
Poema
és rarefeito
quando ar te falta
e te perdes no vazio
Poema
és sombrio
quando turvado na dor
te banhas em lágrimas
Poema
simplesmente és
a turbulência do momento
em que aconteces
ou a calmaria
de que por ventura padeces
Poema
simplesmente és
tempo e memória
Ianê Mello
Wladimir Kush
Me perguntas ainda...?!
A minha poesia veio
Com as surpresas da vida.
Estava lá escondida
esperando eu desperta-la
E de que me valerá
Se poucos com ela se importam
Virão dizer-me que isto não me vale de nada
Grãos colhidos em alvorada
tempo perdido de quem não tem o que fazer
Palavras rimadas,não servem para nada
E não alimentam senão o ego de quem as
pôs de pé.
Com isto talvez me perguntem
se quero ser famosa,dar entrevistas
Sair em capas de revista
Ter minha vida especulada
Saber quem foi a minha amada
Dona de meus versos e tal
Para estes digo com gosto
A arte me salvou a vida
Meus poemas podem não servir para nada
Mas são minhas saídas
Parece loucura como eles aparecem
Com alguns eu levo dias,me são indigestos
Outros saem entre meus dedos
feito palavras assopradas
por vozes de protestos
E quem pensa que quero fama
Quero sim,rimar clamor com cama
Pedir por favor,entenda o que faço aqui
Todo poeta é amor em palavras
E um perdedor em vida
Mas continuarei até a morte a
fazer poemas doces
Essa arte é única e verdadeira
E existe sim dentro de mim
O céu,o mar,a flor e meu jardim
Adriane Lima
*************
Repensando plataformas
para versos de tempestade,
sempre ignorantes às normas
que buscam formatar a verdade.
Verdade esta sem propósito ou finalidade
apenas vomitada em branco verso ou rima,
queimando ardente, grita silenciosa no papel
cravada com sangue e fúria nesta nossa sina.
Pedro Penido
A todos esses seres que escrevem em versos buscando no avesso de suas almas a inspiração e a emoção, meus Parabéns e, que a cada dia o fruto da inspiração nos seja farto. E que jamais nos falte a Poesia nossa de cada dia.
Desvendar o Poeta
Por Andrea Cristina Lopes
Decifrar versos de um poeta
Seria arrancar de sua alma,
As pétalas uma por uma
Aquela que diria do amar
Aquela que diria do esperar
E em seu labelo avesso
Reciclar seus medos
Um a um
Assim como, todo seu sonhar
Uma que lhe acolhesse as dores
Outra que lhe devolvesse os amores
Pelas nuvens levados,
E não inflamados
Em momento algum
Para desvendar os seus versos
Necessário se faria o destilamento
De suas poéticas lágrimas, de dor e alegria
Separar-lhes a essência
Na latência dos seus pensamentos
Ser um vento soprando para dentro
Intros.pecto, cônscio
Dos seus próprios lamentos
Um auto- perdão, aceitação
Daquilo que não cometeu
E de fatos que escondeu
Da vida
Decifrar o poeta
É bem mais que o amar
É adentrar-lhe a alma com viço
E de seu olhar maciço
Estancar lágrimas
Mesmo as que não
Compreendeu
...
Aquela que se perdeu
Entre o final
E o início
Andrea Cristina
Digo dos teus olhos a nascente –
uma árvore povoada de verde quietude a recolher versos
Maria Andersen
Lendo meu manifesto
abro mão de muitas outras vozes
escuto meu silêncio.
Giselle Serejo.
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